domingo, 1 de agosto de 2010

Pra quem já buscou o sentido para a vida...

A vida é um fenômeno assombrosamente maravilhoso...são os universos de possibilidades que tornam o Universo um só, e faz de nós pequenas células em sua luta pela sobrevivência, uma luta eterna e incessante. Nem mesmo nos permitimos saber o motivo de existir semelhante espetáculo, que o teria criado, quando, de que forma...algo que é totalmente desnecessário, por sinal. Aliás, o que realmente é necessário? Viver é necessário? Morrer é preciso?
Buscar a essência do Universo é uma tarefa em que muitos já mergulharam profundo, muitas vezes sem volta. É quando descobrimos que de nada adianta nos amarrarmos a traiçoeiras rotinas, pois no fim das contas não adiantará nada, estaremos perdidos da mesma forma. É quando descobrimos que regras certas não existem, pois sequer sabemos o que é certo ou errado, ou se existe alguma certeza em nossas vidas. É quando descobrimos que a luta pode ser inútil se não sabemos exatamente onde queremos chegar com ela. É quando descobrimos que sequer sabemos por que estamos lutando, que sequer sabemos o que é lutar. É quando descobrimos que de nada adianta buscarmos a perfeição nas pessoas e nas coisas, pois ela só existe quando completamos ou toleramos as diferenças. É quando sabemos que todos os dias buscamos e desejamos intensamente futuros dias melhores, mas que no entanto nunca chegaremos a tal patamar de vida. Se olharmos para trás agora mesmo veremos o caminho que trilhamos, e saberemos que já somos vitoriosos HOJE, mas que cometemos o maior de todos os erros: achar que existe uma VITÓRIA no futuro, que a taça da felicidade está lá na frente e será eterna. Santa inocência. Nosso maior proveito está na caminhada para chegar ao destino, a chegada é mera consequência, e representará um novo começo. Insistimos em teimar que a felicidade durará para sempre, ou que o sofrimento jamais acabará, sem saber que a todo o momento tudo se transforma. Erra quem acha que aprendeu o suficiente pelo mesmo motivo, é impossível ser experiente em um mundo tão inconstante. É quando aprendemos que o impossível não existe, e que nosso pior inimigo não é aquilo que é impossível, mas sim aquilo que é improvável. É quando aprendemos que julgar algo ou alguém é completamente despretensioso. De onde tiraram os padrões para definir o que estamos fazendo de certo ou não? Da Bíblia? No Alcorão? Do Almanaque Abril? não. Então, por que motivo nos julgamos melhores ou piores que alguém. Que grande ilusão. É quando descobrimos que jamais devemos nos agarrar a uma única idéia, a uma única ideologia, a uma única instituição, pois nenhuma delas vai favorecer a livre circulação de idéias ou a capacidade de pensar. Isso vale para a televisão, para as religiões, para crenças que temos. Sequer deveríamos acreditar que o Sol nascerá no dia seguinte, o que dizer limitar nossa capacidade de enxergar mais além. É quando descobrimos que não há maior praga que o egoísmo. E que não há nada mais belo que o AMOR verdadeiro.
Sendo assim, para que buscar a fórmula para viver bem, se dia após dia ela se renova? Passaremos nossas dores e nossas glórias, e sofreremos todos os dias uma grande transformação. Deveríamos deixar de olhar o mundo com olhos tão submissos, e provocar a essência da vida sem carregar o peso da culpa, deveríamos saborear cada novo dia sem medo, e fazer de cada um deles uma vitória única e inesquecível.

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