Começo essa mensagem com um brilhante texto de Gerson Schmidt publicado em 02/01/2006 no jornal Zero Hora de Porto Alegre:
Sai dia, entra dia, sai ano, entra outro... e continuamos a procurar o que não sabemos o
que seja. Aquele pedaço de sobra de bolo, resto de festa, parece sem graça, minutos depois
daquele encanto festivo do momento de réveillon. Ficamos com a ressaca da alma, com sede e
fome daquela paz que não veio, nostalgia de um paraíso perdido ou que nunca de fato foi
encontrado. Catamos aquela paz como agulha em palheiro, que nós mesmos deixamos de
semear e, por isso não chegou, não sentou, não brindou, não ficou.
Nossas festividades, inúmeras comemorações de virada de ano, são na maioria tão
vazias, embora nossa expectativa seja das mais nobres, cheias de sonhos, esperanças, votos e
preces. A cada encontro, não nos encontramos. Encontramo-nos sem nos encontrar. Vivemos
momentos sem conviver um só momento. [...] E agora, José? ─ indaga o poeta. A festa acabou.
Corpos se reuniram e não se uniram, brindaram e juntaram as taças de champanha, mas os
corações permanecem gélidos. [...]
Continuaremos a procurar um sentido para o que fazemos, procurando não só realizar
o que estiver ao alcance, mas fazer com amor e maestria, dando sentido à nossa e à vida dos
outros. Não perder a menor oportunidade de marcarmos positivamente, otimizando a vida das
pessoas que cruzam nossos caminhos do novo ano. [...]
que seja. Aquele pedaço de sobra de bolo, resto de festa, parece sem graça, minutos depois
daquele encanto festivo do momento de réveillon. Ficamos com a ressaca da alma, com sede e
fome daquela paz que não veio, nostalgia de um paraíso perdido ou que nunca de fato foi
encontrado. Catamos aquela paz como agulha em palheiro, que nós mesmos deixamos de
semear e, por isso não chegou, não sentou, não brindou, não ficou.
Nossas festividades, inúmeras comemorações de virada de ano, são na maioria tão
vazias, embora nossa expectativa seja das mais nobres, cheias de sonhos, esperanças, votos e
preces. A cada encontro, não nos encontramos. Encontramo-nos sem nos encontrar. Vivemos
momentos sem conviver um só momento. [...] E agora, José? ─ indaga o poeta. A festa acabou.
Corpos se reuniram e não se uniram, brindaram e juntaram as taças de champanha, mas os
corações permanecem gélidos. [...]
Continuaremos a procurar um sentido para o que fazemos, procurando não só realizar
o que estiver ao alcance, mas fazer com amor e maestria, dando sentido à nossa e à vida dos
outros. Não perder a menor oportunidade de marcarmos positivamente, otimizando a vida das
pessoas que cruzam nossos caminhos do novo ano. [...]
Aproveite a oportunidade simbólica de recomeçar, e renove todos os seus planos e sonhos. Se não os possui, está na hora de construí-los, pois sua vida só terá sentido diante deles. Terás momentos de alegria e tristeza, euforia e decepção, perdas e ganhos, mas tenha como objetivo crescer com tudo isso, evoluir em todos os sentidos e construir uma bela e feliz história todos os dias. Não deixe a magia do natal e as promessas de ano novo morrerem sem razão, faça delas um impulso para recomeçar todos os dias.
A você caro amigo, resta-me desejar apenas uma coisa para todo o ano de 2012: SONHE. Sonhe muito, mas não durma demais a ponto de não conseguir realizá-los. Sonhe sabendo que haverão frustrações no seu caminho, mas você é mais forte que tudo e se tiver boa vontade vai atingir aquilo que deseja. Nunca desista de seus sonhos.
Quero agradecer-lhe por ter feito parte da minha história durante todo o ano de 2011 e ter ajudado a construir o período mais feliz e próspero que já vivi.
E por fim, fica o convite: vamos continuar juntos?
Obrigada por tudo, Chico.
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